quinta-feira, 12 de agosto de 2010

depois de hoje cedo.

Eu sabia. 
Eu sabia.
Todos nós sabíamos: eu, minha mente, meu coração, meu sexto sentido, meu ouvido de cachorro, minha curiosidade, minha memória, meus feelings, meu estômago gelado, minha intuição, meus arrepios, meus enjôos, meu nó na garganta, minha angústia. Todos nós sabíamos.

E pra ser sincera não sinto dor agora, no exato momentinho.

Mas há pouco, como em um sonho psicodélico levei uma facada nas costas [literalmente], senti ela entrando, e lá ela ficou.
Tento entender de onde veio aquilo, mesmo tendo visto o golpe ser executado.
Palavras pra lá, palavras pra cá.
Nada parece ter muita seridade, mas algum sentido há.
Minutos, minutos, orelha quente.

Mais umas palavras de lá pra cá.
Um belo texto sério, sereno, choroso, sincero e maduro daqui pra lá.
Desculpas pra cá.
Compreensão [não sei se verdadeira] pra lá.
Meia dúzia de "então tá" pra cá.
Mais alguns "é isso aí então" pra lá.
Desejos de felicidade e boa sorte pra lá.
Mais uns "então tá" pra cá.

- Tchau.
- Tchau

Aí sim doeu. 


Mas eu sou forte, ó:

3 comentários:

  1. O tempo ajuda muito, a entender algumas coisas.

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  2. Assim que eu gosto de ver: FORTE!!
    E lembrando Nietzsche: "O que não me mata, me fortalece!!"

    Vamos que vamos!!!

    Bjks.

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  3. E quando não ninguém diz nada nem vai embora mas o tchau está implícito? Ai, ai... "Mas eu sou forte" 2!

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