segunda-feira, 29 de março de 2010

Good evening não é boa tarde.

Boa tarde!

Aqui estou no meu ambiente de trabalho (rs?!) percebendo como o tempo passa de uma maneira estranha.
O que me faz pensar que não é o tempo que passa, e sim nós que passamos pelo tempo, por isso tudo depende de como nós nos sentimos.
O tal do papo das circunstâncias e blá³.
Sinto-me bem.
Gorda, mas bem.
Desde o episódio do dente assassino até hoje, devo ter ganho uns 3 quilos.
Desesperador, né? Também acho. Mas estou levando numa boa.
De que adianta me desesperar, se eu sei que não tenho tempo para me exercitar, e se eu sei que nesses momentos de crise compulsiva por comida, não há nada no planeta que me faça parar?!

O que não tem remédio? Remediado está!

Portaaaaaanto, vamos continuar a vida, um dia após o outro e tentando manter o controle nessa cabecinha maluca que encontra-se presa pelo pescoço ao meu gordo corpo.

Final de semana?

Fabuloso. (estava louca para utilizar esta palavra...rs...)

Três dias e duas noites ao lado da pessoa sobre a qual eu não falo.
Que de-lí-ci-a.
Porque quando estou lá, não me importo em comer apenas carboidrato, açúcar e gordura.
Porque eu a-do-ro cozinhar meus pratos refinadérrimos para o cidadão em questão, porque ele a-do-ra também.
Arroz carreteiro?!
Cachorro quente?!
Macarrão com molho de cachorro quente?!
Macarrão ao alho e óleo com queijo ralado e linguicinhas fritas em rodelinhas, e tudo isso acompanhado por UMA patitas pra cada um?!

Fabuloso.

E tudo isso regado a muito chá Mate Leão e suco de uva (del valle, maratá, tanto faz).

Felicidade, felicidade.

Isso porque não comentei dos doces.
Muitos doces.
Trufas e alfajores no palito.
Barras de chocolate das Americanas (como resistir a Leve 3 barras por apens 10,99?!).
Fabuloso.

Muito ar condicionado. Muita cama e muito lençol. Muito travesseiro e jogo do Corinthians. Cantei a bola. Falei "calma, ainda vai sair dois gols" , "ele quer que quem faça o gol, o cara do são paulo?"
Dito e feito. 3x2 para o Timão (oi?!)
Mais ar condicionado e travesseiros.

Uivos a lá Onde Vivem os Monstros e traduções simultâneas de Michael Bublé.

Quão hipócrita teria que ser para fazer "a coisa certa"?
Até onde devemos ter "amor próprio", quando a felicidade encontra-se no passar por cima do orgulho com uma trator?

Não sei nada sobre o dia de amanhã, mas sei que meu sorriso de hoje é reflexo das minhas lembranças boas de um ontem, que um dia foi um amanhã temido.

Putz, que merda.
rs...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Michael Bublé (suspiros)

Ai vélho...vou postar logo, porque eu estou deixando pra lá todos os dias, mil coisas acontecendo e eu não escrevo nada, daqui a pouco esqueço!

Passei por maus momentos.

Tirei o siso sexta-feira, dia 12.
Tudo certo. Dentro do possível né...

Ele (aquele sobre o qual eu não falo sobre) veio pra cá para "cuidar de mim nesse momento difícil" e foi ótimo.
Tá, não foi tão ótimo assim porque eu senti uma dor absurda e fiquei inxada e não conseguia comer. Mas tudo isso passou a ser coadjuvante naquele final de semana, porque eu estava ao lado da pessoa que eu amo (mas eu não vou falar sobre isso). E foi tudo bem, e dolorido, e engraçado demais, e dolorido de novo porque eu não conseguia/não podia rir e é impossível não rir quando estamos juntos, porque somos engraçados, divertidos e nos adoramos e tudo é motivo de piada e risos.

Assisti Onde Vivem os Monstros e é simplesmente a coisa mais linda desse mundo.Inesquecível.

Tá. Ele foi embora. Belezinha. Eu estava bem entretida com meus remédios e minha dor, e minha impossibilidade de fazer merda nenhuma.

Segunda-feira fiquei em casa. Terça-feira fui trabalhar.
À noite fui para a aula com bastante dor, e de lá fui pro hospital (urgência) para ver se conseguia uma injeção de alguma coisa pra dor. Profenid na veia, que delícia. QUE DE-LÍ-CI-A.
Fui pra casa contente e sem dor.
Acordei 04h00 com uma dor que eu apenas não acreditava estar sentindo.
Meu, eu re-zei. De fato rezei para conseguir aguentar aquela desgraça (ai, detesto essa palavra, mas foi bem isso).
Engoli dois tylenol de uma vez pra ver se amenizava, e nada.
Tá...resumo da ópera: estava infecionado, e eu fiquei de 13h00 às 21h00 na urgência para então ser encaminhada para um apartamento. A partir de então estava internada. Internada. Por conta de um dente.
Que maravilha.
Lá fiquei por três/quatro dias.Sozinha.
Um mix psicodélico de dor, sono, chapação, televisão, teto, dor, teto, parede, televisão, dor, chapação, e muito, muuuuito remédio entrando no meu ser através de tubinhos transparentes e nada divertidos.
Se foi ruim?Juro por Deus que não.
Se foi bom?Claro que não.
Não refleti acerca de nada. 
Não fui tomada por desespero por estar ali naquele hospital absolutamente sozinha e vulnerável.
Apenas vivi cada momento tranquilamente, e aproveitava aquela química toda para curtir sensações que somente alterações no sistema nervoso central poderiam proporcionar. rs......
Sábado à tarde fui para casa e lá fiquei o final de semana e segunda-feira.
Médico, extração de pontos, melhora, casa, shopping (comprinhas básicas), faculdade, casa.
Porra?!
Que que eu to fazendo?
Eu tinha tanta coisa pra escrever, velho...tantos sentimentos acerca de tudo nesse mundo.
Sobre mim, sobre as pessoas, sobre o Big Brother, sobre aquele sobre o qual eu não falo, sobre pensamentos confusos, sobre eu ter engordado/inxado, sobre minha compulsão por comer nos últimos dias, sobre eu ter comprado um monte de blusinha de alcinha sendo que eu sou a pessoa mais complexada do mundo porque tenho os braços gordos e cheios de celulite, mesmo quando estou pesando 60 quilos.
E eu fiz o que?
Uma espécie de diário inútil.
Porra.

Estou sendo acometida (?!) por um mal humor súbito, mas com razão de ser.
Saco.

Blog inútil do caralho.

Acho que não vou mais escrever aqui.

Escrever pra que?

Tchau.

terça-feira, 9 de março de 2010

Muito bem, meu bem.


Hoje sinto-me ótima. De verdade.
Na verdade há alguns dias...
É incrível como transpareço aquilo que sinto!
Não há quem não perceba quando estou apagada por dentro...e por mais que tente passar despercebida, causo comoção(?!dramaqueen) até naqueles que nem me vêem no dia-a-dia.

E quando estou bem então?
Deve ter um holofote sobre minha cabeça, pois as pessoas se entusiasmam com meu bom dia, com meu sorriso, com minha "coloridice", minha agitação e falação.
Contagiante, é a palavra...e eu fiquei bem feliz hoje, quando percebi a capacidade que as pessoas (no caso, eu) têm de contagiar as outras com sua felicidade...tudo bem que nem sempre funciona, pois se eu estiver na bad trip e vier alguém "super feliz" falar comigo, corre o risco de levar um soco na cara! kkkkkkk

O que eu queria? De verdade? Estar sempre assim...sentindo-me leve, tranquila, alegre, viva, otimista...
O pior é que assim como a tristeza vem sem dizer de onde, a alegria faz da mesma maneira.
Só o que eu tenho a fazer é desfrutar desse sentimento tão gostoso, e tentar entender como é que eu posso cultiva-lo aqui dentrinho de mim.
=D

Pela primeira vez na vida (?) sinto-me independente, de verdade.
Sinto-me solteira, e não sozinha, sabe?!
Se no final de semana, ficar em casa não tem problema, porque eu gosto da minha companhia, e um bom filme (nem sempre...rs...) me diverte horrores e preenche a necessidade de estar com alguém.
Os amigos são importantes? Claro que sim! Mas não estão no mesmo espaço dentro da Pirâmide das Necessidades de Maslow! rs...
Estou vivendo minha vidinha, um dia de cada vez, fazendo o que tenho que fazer.

Nas fases depressivas da minha vida, sempre achei que os dias eram muito longos, e eu sofria com cada terminar de noite, pois sabia que viria mais um dia longo...e assim tanto tempo foi perdido, tantas coisas deixei de viver...mas não sofro por isso, pois sei que cada um tem seu momento, e hoje consigo aproveitar cada segundinho da minha vida...sério mesmo.

Certa vez ouvi que eu não deveria ter vergonha do meu nariz empinado (preciso escrever sobre isso!!!), mas ficar feliz por ter uma visão mais ampla do horizonte...rs...

Enfim.

Fim.

quinta-feira, 4 de março de 2010

 
Foto tirada domingo de manhã na Vooar (festa da Vagalume)...
Sinceramente não acho que tenha muito o que comentar não sobre a minha cara.
Estava definitivamente hipnotizada.
No momento rolava o set live do The First Stone.
Ai ai ... queria que o tempo voltasse, e parasse.

Vooando....

Hoje estou sem dúvidas melhor do que ontem - no que diz respeito ao humor.
Em compensação....estou uma draga! Não consigo parar de comer (mas isso já está no terceiro dia!!)
Não sei exatamente a causa, mas creio que tenha vínculo com a tpm e a ansiedade ... blablablá.

O fato é que eu simplesmente não posso permitir que esse tipo de circunstância me faça perder o controle e sair por aí comendo tudo o que encontrar pela frente.

No café da manhã tenho comido DOIS (acredite...), dois pães com queijo coalho.
Porra...isso não é normal. Definitivamente.
Mas a partir de amanhã, vou mudar isso, trazendo outras coisas, como iogurte e tal...porque SE TIVER eu como...mas não tendo, ataco os deliciosos e quentinhos pães mesmo!

Na hora do almoço servi um belo prato com mta alface, dois pedaços de carne assada e uns cubinhos de batata doce...a alface estava horrível! Sei lá porque estava super amarga....iéca!! Então comi a carne com a batatinha doce mesmo...
Tudo estava lindo, quando eu vi que tinha ROCAMBOLE de goiaba .
Mas nãããão!! Não era apenas um rocambole qualquer. Era um DELICIOSO rocambole, com milhões de camadinhas finas de pão de ló - goiabada - pão de ló - goiabada...in-fi-ni-tas.
Fatiazinhas pequenas...e suculentas. Brilhantes, eu diria.

e eu comi sete.
pronto, falei.
SE-TE.

Que ser humano, em condições normais come sete fatias de rocambole?
Sério mesmo..tem alguma coisa acontecendo aqui dentrinho de mim...
Espero que não seja um outro ser. kkkkkkkkkk
Credooo...nem pensar. No way.

Enfim. O fato é que comi mesmo, e fiquei muito feliz enquanto comia. Dois minutos depois, um arrependimento que me deu até pena de mim mesma.Triste isso, viu...

E se fosse só isso...quando deu umas 14h30, me deu uma loucura, uma fome incontrolável (coisa que não acontece, porque eu tenho os horários certinhos de comer...já tinha um copinho com melancias cortadinhas em cubinhos dentro da geladeira para o lanchinho da tarde) e eu peguei um pedaço de pão doce e um copinho de café e vráu! Detonei-os.

Triste. Muito triste.
E tudo isso sempre acompanhado de uma agonia tremenda, seguida de um arrependimento mortal.
E agora são 16h14 e estou me sentindo a última das gordas mentais (?!) e carregando um arrependimento do tamanho de um bonde.

UI! é isso! =B


taaaaaaa...mudando de assunto.
Voltando à minha ira...
Meu, não é de graça, claro que não é.
SEGUNDA-FEIRA (mil anos atrás) um filho da puta aqui do trabalho mandou um email comentando sobre algumas músicas e seus reais significados..blablablá...e entre elas constava A Vida é Um Moinho, do Cartola (que Cazuza regravou e tal)...o fato é que esse filho da puta (muito ódio envolvido) passa o dia todo, todos os dias (2°,3°,4° e hoje) cantando esse caralho dessa música, isso quando não está assobiando seu ritmo.
Caralho velho....
Não é possível que meu transtorno bipolar e minha hiperacusia sejam os únicos responsáveis pelo meu ÓDIO em relação a isso.
Eu ODEIO pessoas assobiando velho. ODEIO.
Ainda mais a mesma merda de música o caralho do dia inteiro.
Sério. Eu não poderia andar armada, porque numa dessas eu atiro bem no meio da testa de um filho da puta desses.

Sério, eu sei que parece loucura toda essa raiva em torno de algo tão pequeno e ridículo, mas é genuíno meu sentimento mais profundo de ardor das chamas mais quentes do inferno mais profundo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu sou patética.

tchau.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Estou no meio de uma tpm absurda, daquelas que me deixa até preocupada.

Mas será que é só isso?
De repente, não mais que de repente, uma fúria inacreditável toma conta de mim. 
Tá certo, não é assim tão de repente...mas quando me dou conta, já estou possuída por uma raiva que não sei nem pra onde vai.
Tudo incomoda. A claridade, os cheiros, os sons, as vozes, os assobios (ah...esse sim me enlouquecem!) e tudo mais que possa estar ao meu redor. E o que eu posso fazer? Absolutamente nada.
Tenho que ficar aqui, e tentar ser educada com pessoas que tenho vontade de arrancar a cabeça fora.
Que maravilha.

Bom, hoje descobri que eu não gosto de psicologia. 
Sempre achei que gostasse...sempre pensei que era um curso que um dia eu faria. Big mistake.
Eu quero mais é que se foda. As teorias e as pessoas.
No final das contas tudo vira bosta, e o que importa mesmo sou eu, e como me sinto, e a minha falta de controle deve ser administrada por mim e pronto, e acabou.
Tá certo...talvez eu leia isso aqui amanhã ou depois e até dê risada da minha própria cara, e do meu descontrole (?!).

Estou de saco cheio.
Saco cheio das minhas músicas, da minha cara, do meu corpo, das minhas roupas, do meu trabalho, da minha solidão, do meu vazio, da minha saudade, das minhas unhas roídas e desse esmalte rosa descascado.
Estou de saco cheio da idiotice das pessoas, da mesmice delas e da falta de capacidade de serem decentes.
Estou de saco cheio das limitações mentais, e da minha limitação espiritual.
Estou de saco cheio de ter esses rompantes de raiva, que nem o trileptal segura.
Estou de saco cheio de sentir falta de pessoas que estão pouco se fodendo pra mim ou pra qualquer outra pessoa/coisa.
Eu estou pouco me fodendo pra tudo.
Mas não posso viver isso, porque eu tenho uma vida pra viver, e essa vida tem que ser vivida.
Mas que saco. 
Mas que saco.
Que saco!

Estou enjoada desse ar que respiro, e cansada das mesmas caras, dos mesmos lugares, e das mesmas mesmices.
Mas não importa, porque não vou mudar mesmo. E não importa, porque se mudasse, em breve meu saco se encheria de tudo de novo, e de novo, e de novo.

Estou de saco cheio das minhas nóias e insatisfações comigo mesma.
Estou de saco cheio da minha auto-estima baixa misturada com minha prepotência mentirosa que nem a mim engana mais.
Estou de saco cheio da vidinha medíocre que vivo, e viverei até que meus dias terminem.
Estou de saco cheio da falta de paciência com tudo, a começar comigo mesma.
Estou de saco cheio da minha indignação com tudo ao meu redor, com a minha impossibilidade de mudar, e da minha falta de bom senso que me impede de aceitar o que não posso mudar.
Estou de saco cheio desse dedo doendo, e das pontas dos dedos formigando, e do meu estômago doendo, e do meu tecido adiposo excessivo, e da minha insatisfação.

Estou de saco cheio do meu saco cheio.

Não posso fazer nada.
Só reclamar, e reclamar.
E depois reclamar por ser a pessoa reclamona que sou.
E logo depois me criticar por estar reclamando.
E logo depois pensar que não deveria reclamar, pois tem muitas pessoas com motivo de verdade pra reclamar, e não reclamam.
E logo depois tocar o foda-se pra essas pessoas, e pras outras também.
E logo depois me sentir uma idiota por estar sendo tão infantil e idiota.
E logo depois voltar a sentir tudo de novo.
E de novo.
E de novo.

Compulsiva.