quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

 
Passei a aula de ontem fazendo essa melequeira aí em cima.
Alguém conhece um bom psicólogo que possa avaliar quais minhas condições mentais, a partir do que foi colocado no papel? rs...
Uma mistura um tanto psicodélica entre o desejo de expansão de criação, o universo infantil que insiste em me rondar em todos os sentidos, e o pessimismo onde tudo isso vai parar no final das contas. Uau! 
¬¬

O fato é que tenho me sentido uma folha em branco, onde eu mesma devo desenhar aquilo que desejo, quero, pretendo, espero, sou capaz de fazer de mim mesma. Acontece que isso não é uma tarefa fácil, visto que eu simplesmente estou - sempre - em uma fase confusa, complexa, perdida, angustiada ou simplesmente sem condições de decidir nada. 

É esse meu mal. É essa minha virtude.

E outra:

Eu sou muito tudo. Amo, ou odeio. Me amam, ou me odeiam. Faço, ou não faço. Não finjo que faço, não finjo que sinto, não finjo que gosto, muito menos finjo que esqueço. 
Não esqueço nada, nunca. 

Acho que o problema é esse.

Um dia o Orkut me disse (?!) que felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca.

Justamente!!!!

Eu me lembro de tudo. O tempo todo. Até do que não existe.
Mas quem vai me convencer de que algo não é fato, quando de fato está incrustado nas entranhas do meu pensar?!

 
'' São exemplos de compulsão à repetição:
o processo de reviver interminavelmente determinada neurose; assim sendo, quando alguém repetia um relacionamento ou acontecimento frustrado, seria uma tentativa da libido de descarregar a energia acumulada ou represada até conseguir o êxito de sua missão. freud associou tal complexo ao instinto de morte inato no ser humano, pois o prazer absoluto ou a ausência da dor apenas seriam obtidos no retorno ao inanimado, que seria a morte. embora tal conceito até o presente seja um tanto difícil de ser elaborado, não precisamos ir muito longe para vermos que determinadas pessoas possuem um núcleo doentio de sempre estarem repetindo suas experiências mais dolorosas. porém, o que freud deixou de mencionar é que a repetição na sua essência é um desafio imposto pelo ego frente ao orgulho ferido. a pessoa, mesmo sabendo do risco da continuidade de determinada desgraça, aceita novamente uma situação similar, como o jogador compulsivo.''

Um comentário:

  1. Obrigada pela preocupação... Espero que voce esteja melhor de suas dores!

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