segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

no surprises - radiohead


Nada demais, nada de menos.
Tudo exatamente do jeito que deve ser.
Estou vivendo a vida, e sinto um cheiro de gelo no ar...pode ser influência dos ar condicionados que tenho frequentado (nem metado do que eu gostaria de frequentar).
E falando em gelo, até combina com um pouco de gelo que preciso dentro de mim.
Acho que vou guardar todo o calor, ardor, chamas e tudo o que remeter à algo aquecido, para mim.
Isso mesmo, para mim.
Só para mim.
O centro do universo: eu e meu umbigo.
Umbigo este que desejo árduamente (?) que emagreça.
Sim, quero emagrecer meu umbigo!
E tudo ao seu redor.

Não estou com aquela ânsia de cérebro derretendo, e de entranhas a tremer, mas confesso que gostaria de viver um pouco mais disso aí em cima.
Ninguém precisa entender, eu sei do que se trata.
E é disso que se trata: ninguém entender.
Chega né? Já deu de viver para os outros, de tentar me fazer entender.

Foda-se?! Foda-se!
Foda-se.
Fodam-se todos e suas vidas, porque é isso que eu venho fazendo há muito tempo.
Vida e meia me jogam às traças (ui!!!) e lá me fodo até não mais suportar, e então retorno para a vida bela. Se não bela, forte. Se não forte, em pé. Se não em pé, acordada.
Não necessáriamente lúcida ou com qualquer foco de fato.
Mas com fato em foco.
Qualquer fato, qualquer foto.
Encher-me-ei de fotos.
(essas deliciosamente mentirosas...)


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