Hoje ouvi/estou ouvindo Silverchair.
Um disco que eu nunca tinha ouvido, o Young Modern...bem interessante...
Bem diferente daquilo que eu escutava na minha adolescência enquanto serzinho rebelde que sempre fui...
Estou em uma fase esquisita...
Minha tpm veio com força esse mês, e de uma maneira bem estranha instalou-se em mim e se mantém mesmo que não faça mais sentido, tratando-se de ordem hormonal.
(risos?!)
Existe aqui dentro uma euforia, só pra mim, incapaz de ser exposta uma vez que há uma capa de angúsita e mal humor me cercando. Ai, que horror.
Sempre pensei muito em tudo o tempo todo, e não tem sido diferente. De manhã, no longo caminho até o trabalho (uma hora e dez minutos aproximadamente ¬¬) minha mente funciona à todo vapor, e me enfio em reflexões profundas acerca de tudo e nada ao mesmo tempo.
Cãezinhos na rua me fazem chorar, pessoas na rua também (não tanto quanto os cãezinhos...), penso a respeito da maldade que existe em tantas pessoas que nos cercam, e aquelas que nem conhecemos mas podem nos vitimar a qualquer momento.Tenho medo do trânsito mas gosto da chuva.
Arco-íris me deixam muito feliz, a ponto de esquecer que tenho 23 anos e sentir como se tivesse 3. Me incomodo com risadas alheias e com músicas repetidas (quando não são as minhas). Choro quando lembro de tanta saudade, e minha memória me protege quando quer, apagando tanta coisa boa e me fazendo lembrar das dores.Me sinto protegida quando estou de óculos escuros, com a louca sensação de que ninguém pode me ver quando estou com eles (síndrome de estrela?rs) e sempre acho que o som no meu fone de ouvido nunca é alto o suficiente para abafar todo o resto dos sons do mundo (hiperacusia?!).Odeio pessoas assobiando.ODEIO.Não consigo ser uma pessoa normal.Não sei se suportaria ser uma pessoa normal.Não sei se o que me incomoda é ser normal ou comum, mas sei(?) que não sou nem uma coisa, nem outra.Minha auto-estima está em uma montanha russa com infinitas subidas, descidas, loopings e túneis.Tive fases mega dependentes de tudo e todos, hoje só penso em ficar quieta.Tenho medo da solidão.Tenho pavor da rejeição, mas considero-a uma invariável em minha vida.Preciso de terapia, mas nunca começo por achar que são tantas coisas que não será possível trabalhar nada.Sei que é um erro, pois é preciso o primeiro passo.Não consigo administrar minha auto-piedade.Confundo amor com dependência.Sinto uma responsabilidade absurdamente dolorosa em relação à uma pessoa.Tenho tanto medo de perder as pessoas para a morte que sinto ânsia e dor de estômago sempre que penso nessa possibilidade (e não são poucas vezes).Tenho pensamentos compulsivos e repetitivos, o que alimenta situações de somatização e abertura de quadros patológicos já conhecidos e tratados(?!).Sou neurótica em relação ao meu peso/corpo, mas ao mesmo tempo minha neura me faz perder o controle sobre a alimentação, e logo depois me sinto péssima.Tenho tendência a vícios, e gosto de jogar com isso.Até hoje sempre ganhei.Tenho medo, mas o substituo por novos jogos. Tenho tendência suicida, adormecida há bastante tempo.Tenho medo.Acho que não devo ter filhos.Tenho medo.Não quero casar. Não acredito nas pessoas e tenho convicção que o ser humano é biológicamente poligâmico.Tenho medo.Sou extremamente corajosa e forte, passei por situações tão dramáticas que simplesmente apaguei da memória, assim passando a duvidar de mim mesma. Minha sinceridade assusta as pessoas, mas continuo achando isso uma virtude sem preço. Me chamam de louca, e vez ou outra considero um elogio, acreditando que sou incompreendida, pois as pessoas não tem capacidade de me compreender.Tenho vergonha da minha prepotência e ao mesmo tempo não sei se ela é real, ou auto-afirmação por falta de credibilidade em mim mesma.Passei grande parte da vida preocupada o tempo todo com os outros, em todos os aspectos da vida, desde pequenos movimentos até grandes pensamentos.Por muito tempo acreditei não ser ninguém.Pela primeira vez na vida sinto que minha vida está andando para frente, e não em círculos.
Arco-íris me deixam muito feliz, a ponto de esquecer que tenho 23 anos e sentir como se tivesse 3. Me incomodo com risadas alheias e com músicas repetidas (quando não são as minhas). Choro quando lembro de tanta saudade, e minha memória me protege quando quer, apagando tanta coisa boa e me fazendo lembrar das dores.Me sinto protegida quando estou de óculos escuros, com a louca sensação de que ninguém pode me ver quando estou com eles (síndrome de estrela?rs) e sempre acho que o som no meu fone de ouvido nunca é alto o suficiente para abafar todo o resto dos sons do mundo (hiperacusia?!).Odeio pessoas assobiando.ODEIO.Não consigo ser uma pessoa normal.Não sei se suportaria ser uma pessoa normal.Não sei se o que me incomoda é ser normal ou comum, mas sei(?) que não sou nem uma coisa, nem outra.Minha auto-estima está em uma montanha russa com infinitas subidas, descidas, loopings e túneis.Tive fases mega dependentes de tudo e todos, hoje só penso em ficar quieta.Tenho medo da solidão.Tenho pavor da rejeição, mas considero-a uma invariável em minha vida.Preciso de terapia, mas nunca começo por achar que são tantas coisas que não será possível trabalhar nada.Sei que é um erro, pois é preciso o primeiro passo.Não consigo administrar minha auto-piedade.Confundo amor com dependência.Sinto uma responsabilidade absurdamente dolorosa em relação à uma pessoa.Tenho tanto medo de perder as pessoas para a morte que sinto ânsia e dor de estômago sempre que penso nessa possibilidade (e não são poucas vezes).Tenho pensamentos compulsivos e repetitivos, o que alimenta situações de somatização e abertura de quadros patológicos já conhecidos e tratados(?!).Sou neurótica em relação ao meu peso/corpo, mas ao mesmo tempo minha neura me faz perder o controle sobre a alimentação, e logo depois me sinto péssima.Tenho tendência a vícios, e gosto de jogar com isso.Até hoje sempre ganhei.Tenho medo, mas o substituo por novos jogos. Tenho tendência suicida, adormecida há bastante tempo.Tenho medo.Acho que não devo ter filhos.Tenho medo.Não quero casar. Não acredito nas pessoas e tenho convicção que o ser humano é biológicamente poligâmico.Tenho medo.Sou extremamente corajosa e forte, passei por situações tão dramáticas que simplesmente apaguei da memória, assim passando a duvidar de mim mesma. Minha sinceridade assusta as pessoas, mas continuo achando isso uma virtude sem preço. Me chamam de louca, e vez ou outra considero um elogio, acreditando que sou incompreendida, pois as pessoas não tem capacidade de me compreender.Tenho vergonha da minha prepotência e ao mesmo tempo não sei se ela é real, ou auto-afirmação por falta de credibilidade em mim mesma.Passei grande parte da vida preocupada o tempo todo com os outros, em todos os aspectos da vida, desde pequenos movimentos até grandes pensamentos.Por muito tempo acreditei não ser ninguém.Pela primeira vez na vida sinto que minha vida está andando para frente, e não em círculos.
A diante.
Adiante.
Adiante.
Oi Querida... Fiz um edit no post lá pra voce...
ResponderExcluirSobre minhas metas... não atingi a de dezembro, e nem vou atingir a de março... Frustração detected!